segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Isto é para que poder eu e outras pessoas possamos receber todoa as estações de TV e RADIO e SATELITE do mundo de todos os paises.
.

Os Segredos para os CELULARES receberem sinal analogico de TV e de RADIOS claro e puro no brasil são oscilador de batimento – as frequencias certas – Controle Automatico de Ganho  CAG - misturador FI ( frequencia intermediaria ) - Controle Automatico de Frequencia CAT oscilador de batimento OB OFV.

FAIXA DE RADIOFREQUENCIAS
Citaremos algumas estações possíveis de serem captadas nas faixas de MF (Médium Frequencies), faixa de HF (high Frequencies) e faixa de VHF (Very High Frequencies).
Dentro destas faixas de frequências, segundo a Comissão Internacional de Comu­nicações, poderemos captar o seguinte:
- 300 KHz a 415 KHz - Navegação marítima
- 415 KHz a 490 KHz - Telegrafia
- 490 KHz a 510 KHz - Faixa para frequência internacional de emergência
- 535 KHz a 1,65 MHz- Radiodifusão comercial AM, dividida em 107 canais, separados de 10 KHz cada um
- 1,65 MHz a 1,75 MHz - Tráfego das traineiras, estações costeiras, tráfego meteorológico (Marinha), rádio navegações, tráfego aéreo, tráfego militar e navegação Loran
- 1,75 MHz a 2 MHz - Radioamadorismo (160 m)
- 2,182 MHz a 2,3 MHz - frequência internacional de perigo, telefonia
- 2,3 MHz a 3,2 MHz - Radiodifusão (120 m)
- 3,2 MHz a 3,4 MHz - Radiodifusão (90 m)
- 3,5 MHz a 3,8 MHz - Amadores (80 m), telegrafia e telefonia
- 3,9 MHz a 4,75 MHz - Radiodifusão (75 m)
- 5,85 MHz a 6,41 MHz - Radiodifusão (49 m)
- 7 MHz a 7,1 MHz - Amadores (40 m), telegrafia e telefonia
- 7,1 MHz a 7,3 MHz - Radiodifusão (41 m)
- 8,8 MHz - Tráfego aéreo
- 9,5 MHz a 9,775 MHz - Radiodifusão (31 m)
- 11,7 MHz a 11,975 MHz - Radiodifusão (25 m)
-14 MHz a 14,35 MHz - Amadores (20 m), telegrafia e telefonia
- 15,1 MHz a 15,45 MHz - Radiodifusão (19 m)
- 17,7 MHz a 17,9 MHz - Radiodifusão (16 m)
- 20 MHz - Frequência utilizada pêlos satélites artificiais soviéticos
- 21 MHz a 21,45 MHz - Amadores (15 m)
- 21,45 MHz a 21,75 MHz - Radiodifusão internacional de ondas curtas (14 m)
- 25,6 MHz a 26,1 MHz - Radiodifusão internacional de ondas curtas (11 m)
- 26,960 MHz a 27,280 MHz - Faixa do cidadão, classe D, com 23 canais, separados por 10 KHz entre os canais, controle remoto para hobby, rádio telefonia privada para Walkies-Talkie com potência máxima de 50 mW
- 27,290 MHz a 27,430 MHz - Radiotelefones com potência entre 50mW e 3W
- 28 MHz a 29,7 MHz - Amadores (10 m), telegrafia e telefonia
-         30 MHz a 50 MHz - Telefonia de estações fixas e móveis de segurança pública (polícia, bombeiros e etc.)
44 - 50 MHz a 54 MHz - Amadores, rádio táxi, (6 m)
- 54 MHz a 72 MHz - Canais 2, 3 e 4 de televisão
- 72 MHz a 76 MHz - Frequência utilizada para serviços governamentais, amado­res, rádio-farol
- 76 MHz a 88 MHz - Canais 5 e 6 de televisão
- 88 MHz a 108 MHz - Radiodifusão de FM
- 108 MHz a 136 MHz - Navegação aérea, controle de tráfego aéreo, serviço meteorológico
- 144 MHz a 148 MHz - Amadores (2 m)
-150,8 MHz a 162 MHz - Telefonia de segurança pública
- 156,25 MHz a 162 MHz - Telefonia de embarcações de recreação, lanchas, iates, etc.
-         174 MHz a 216 MHz - Canais 7 a 13 de televisão

Bandas de frequência dos SATELITES.
As frequências disponíveis para comunicação via satélite são alceadas mundialmente pela União Internacio­nal de Telecomunicações (ITU), com sede em Genebra, na Suíça.
No Brasil, a administração de frequências e regulamentos do setor ficam a cargo da ANATEL.
Em comunicações via satélite são utilizadas normalmente as seguintes bandas:
Banda L: é a mais utilizada para comunicações móveis Subida (Up-link):1,6 GHz Descida (Down-link): 1,5 GHz
Banda S: normalmente utilizada para serviços fixos Subida (Up-link): 2.6 GHz Descida (Down-link): 2,5 GHz
Banda C: mais utilizada comercial­mente
Subida (Up-link): 6 GHz Descida (Down-link): 4 GHz
Banda X: uso exclusivo de comuni­cações militares Subida (Up-link): 8 GHz Descida (Down-link): 7 GHz
Banda Ku: exclusiva para comunica­ção via satélite, não sendo comparti­lhada pêlos sistemas de microondas terrestres
Subida (Up-link): 14 GHz Descida (Down-link): 12 GHz
Banda Ka: também exclusiva para comunicação via satélite Subida (Up-link): 30 GHz Descida (Down-link): 20 GHz.
Todas as faixas de frequências no Brasil são regulamentadas por um documento da ANATEL chamado Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Frequências no Brasil, disponível para consulta no site da ANATEL (www.anatel.gov.br). A figura 4 mostra um exemplo da visualização gráfica do plano de distribuição de frequências.

TV e VÍDEO
PARA INICIANTES

O RECEPTOR DE TV - CIRCUITOS
Na lição anterior analisamos o sinal de vídeo, verificando que este sinal é bem diferente dos usa­dos nas transmissões de rádio, ocupando uma por­ção muito mais larga do espectro. Vimos de que modo este sinal é modulado, e que deve conter uma grande quantidade de informações.
Para receber estes sinais o receptor deve ter características especiais, e além disso deve conter dois tipos de etapas, uma capaz de processar os sinais de áudio (som), e a outra capaz de processar os sinais de vídeo (imagem).
Nesta lição analisaremos a estrutura geral de um receptor de W. Veremos um receptor básico, falando dos melhoramentos, e recursos que encon­tramos nos receptores mais modernos. Nossa aná­lise inicialmente, terá como base um receptor monocromático (preto & branco), já que nas lições futuras, quando entendermos bem seu funciona­mento, veremos os televisores em cores.
Supomos nesta lição, que o leitor tenha uma base razoável em eletrônica, já que começaremos a analisar configurações de circuito, usando tanto tran-sistores como também válvulas e circuitos integra­dos.
a) A ESTRUTURA DO RECEPTOR DE TV
O sinal de TV tem uma faixa de frequências muito mais larga, do que o sinal de áudio recebido por um receptor de AM ou mesmo FM.
Isso significa que os receptores de TV devem ter características, que permitam fazer a seleção desta faixa, sem entretanto deixar entrar sinais de canais adjacentes.
Estruturalmente, um receptor de TV não tem muita diferença de um receptor de rádio super-heteródino, apenas levando-se em conta que em determinado ponto passamos a ter dois sinais a serem processados: áudio e vídeo.
Assim, para um televisor simplificado branco e preto, temos um diagrama de blocos típico mostra­do na figura 1.
Analisemos a função de cada etapa, lembran­do ainda que o número de etapas para uma determi­nada função, pode variar de aparelho para aparelho, conforme a época de sua fabricação e os recursos que incorporar.
Os sinais captados pela antena, são levados pelo cabo até a entrada do circuito seletor (bloco l).
Este circuito consiste num amplificador de RF, com capacidade de operar com sinais da faixa larga usada pela TV, e com um nível de ruído próprio muito baixo.
O que ocorre é que o sinal neste ponto é extremamente fraco. Além dos ruídos que ele pró­prio pode conter, existe a possibilidade dos compo­nentes do circuito introduzirem ruídos. Uma válvula, por exemplo, pelo fato de operar quente, e portanto sujeito a uma agitação térmica acima do normal, introduz ruídos que se manifestam na forma de chuviscos. Os próprios transistores, quando em ope­ração a temperatura ambiente introduzem ruídos nos circuitos.
Este ruído, se traduz como chuvisco nos tele­visores, e como um chiado que percebemos nos receptores de FM, quando fora de estação.
Na figura 2, temos a representação do ruído, que nada mais é, do que um sinal que não tem frequência definida, mas sim composto de pulsos que cobrem todo o espectro.
Os transistores usados nesta etapa do televi­sor, são de tipos especiais, que se caracteriza por um nível de ruído muito baixo.
Ainda no seletor, encontramos o conversor que gera um sinal de frequência, que depende do canal sintonizado, de modo que ocorra um batimento entre eles e resulte na frequência diferença, igual a frequência intermediária ou Fl.
O sinal de Fl e então levado ao segundo bloco do receptor de TV, que consiste em diversas etapas amplificadoras de Fl (figura 1, bloco II).
No final das etapas de amplificação, é feita a detecção do sinal de vídeo (figura 1, bloco III), e ao mesmo tempo a separação do sinal de áudio, que passa a seguir um caminho diferente.
Acompanhando inicialmente o sinal de áudio, chegamos ao bloco IV (figura 1), que é o amplifica­dor de Fl de som, e que em alguns receptores, é substituído diretamente pelo detector de áudio.

O detector de áudio, nada mais é do que um discriminador, já que o sinal de som é modulado em frequência, sendo este o bloco V no diagrama da figura 1.


dos usados em receptores de rádio comuns. Este é o bloco VI no diagrama da figura 1.
Nos receptores estéreo, temos a inclusão de um multiplexador PLL, que faz a separação dos canais, que então são amplificados por etapas dife­rentes.
Voltando ao detector de vídeo, passamos agora a analisar o sinal de vídeo, que vai inicialmente para uma etapa amplificadora, que corresponde ao bloco VII.
Neste ponto do circuito, o sinal é separado em dois, o sinal que contém a informações sobre a imagem (vídeo propriamente dito), e o sinal de sincronismo, que contém informações tanto sobre o sincronismo vertical como horizontal.
Neste mesmo bloco, temos um retomo para o sinal que controla o circuito de AGC, ou Controle Automático de Ganho, que é representado pelo blo­co VIII.
A finalidade deste circuito, é aumentar o gan­ho das etapas de entrada e Fl do receptor, quando o sinal que está sendo recebido for fraco, e diminuir seu ganho quando o sinal for forte, de modo a evitar a saturação.
Este circuito, também ajuda a reproduzir os efeitos das variações de sinal, que ocorrem por reflexão num objeto que se move, por exemplo um avião.
O sinal de vídeo propriamente dito, depois de amplificado é levado diretamente ao cinescópio (blo­co IX), para modular o feixe de elétrons, e assim se obter os pontos claros e escuros da imagem.





Já o sinal de
sincronismo é leva­
do ao bloco X que
consiste           no
separador de sincro­
nismo. A finalidade
deste bloco, é sepa­
rar os pulsos de
sincronismo vertical, dos pulsos de sincronismo ho­
rizontal. Analisemos em separados os percursos
dos dois tipos de pulsos. Os pulsos de sincronismo
vertical, de menor frequência, vão para o bloco
XI,
que consiste num integrador. Este bloco tem por
finalidade modificar a forma de onda do sinal de
sincronismo, de modo que ele possa ser usado pelo
bloco seguinte.
O bloco seguinte, consiste num oscilador gatilhado, ou seja, um oscilador que produz uma forma de onda, "dente de serra", mas comandada em frequência pelo sinal de sincronismo vertical. Esse bloco, com o número XII, produz então o sinal de varredura vertical, mas em sincronismo com os pulsos recebidos pelo receptor, mantendo assim a imagem estável. Deste bloco, o sina! é levado ao sistema de deflexão vertical do cinescópio. Parale­lamente, o sinal de sincronismo horizontal vai para o bloco XIII, que consiste num Controle Automático de Frequência (CAF), que atua sobre o bloco seguinte, o bloco XIV que é o oscilador de deflexão horizontal. A finalidade deste oscilador é também obter um sinal dente de serra, sincronizado com os pulsos recebidos, conforme mostra a figura 3.




Além de fazer a deflexão horizontal, os sinais deste bloco também servem para excitar uma etapa especial, marcada como bloco XV. Trata-se do circuito de polarização de alta tensão do cinescópio. Este circuito tem por base um transformador de alta tensão, denominado "fíy-bacK, que gera a tensão de alguns mi­lhares de volts, necessária a ace­leração do feixe de elétrons.
Finalmente, temos o bloco XVI, cuja a finalidade é fornecer as tensões, que as diversas eta­pas necessitam, para seu funci­onamento normal.Além desses blocos, conforme o tipo de apa­relho, podemos encontrar varia­ções interessantes. Por exemplo, nos circuitos de televisores em cores, temos de acrescentar os blocos que fazem o reconhecimento dos sinais das cores, processam esses sinais, e os aplicam no cinescópio. Num gra­vador de videocassete, temos os mesmos blocos, com exceção dos que fazem a excitação do cinescópio, conforme mostra o diagrama de bloco da figura 4.
Como temos um seletor (amplificador + conversor), etapas de vídeo e detecção, os sinais do gravador, tanto podem ser usados na forma "decodificada", como áudio e vídeo composto puros, conforme vimos na lição anterior, como também podem atuar sobre um bloco modulador. Neste blo­co, os sinais novamente são "misturados", fazendo parte de um sinal, que pode ser jogado no canal 2 ou 3 de um televisor comum.
b) O SELETOR DE CANAIS
O seletor de canais, é o primeiro circuito que vamos analisar em nosso curso, e nele estão nor-malmente os blocos l e II que estudamos, ou seja, amplificador de RF e o conversor.
Nos circuitos antigos, o sistema de seleção d canais usado, é do tipo "pastilha", conforme mostr a figura 5.
Neste circuito, temos uma etapa amplificador com uma válvula, e uma etapa conversora usand outra válvula, um circuito típico é mostrado na figur 6.

Quando mudamos de canal, um tambor gira encaixando os contatos (pastilhas), onde estão a bobinas de todos os circuitos sintonizados, das dua etapas.
As bobinas vêm pré-ajustadas de fábrica, ma como existem sempre pequenas diferenças de es racterísticas, que podem ser devidas a variação d temperaturas e outros fatores, podem ser necessí rios ajuste finos.
Assim, existe em paralelo com o circuito d sintonia, um capacitor vernier, que permite faze pequenos ajustes em cada canal sintonizado, d modo a se obter a melhor sintonia, conforme mostt a figura 7. O acesso ao capacitor vernier, é feito por meio de um botão no mesmo eixo do seletor, mas envolvendo o eixo da chave comutadora das estações.
Nos receptores que possu­em faixas de UHF, devem ser pre­visto um sistema adicional para sua sintonia.
Como uma chave, com o número de posições corresponden­tes, aos canais desta faixa é inviável, o que se faz é a sintonia contínua, por meio de um variá­vel, de modo semelhante a um receptor de rádio.
Assim, em muitos recepto­res, o que se tem é uma posição do seletor UHF, em que é colo­cada a chave, e depois a mu­dança de estações passa a um botão comum, conforme mostra a figura 8.
Para um circuito transisto-rizado, o princípio de funcionamen­to é o mesmo, com a diferença de que em lugar das válvulas temos transistores, e evidentemente a tensão de alimentação é bem me­nor, isso para o caso do tipo "de tambor".
Na figura 9, temos a estrutu­ra em blocos de um seletor típico de TV manual.
Os sinais que chegam da antena, passam por um transfor­mador, denominado Balun, que é uma forma contraída de "balanced to unbalaced", já que os sinais que chegam da linha de 300 £2, são balanceados, e o circuito precisa de sinais desbalanceados para operar. Urna vez que os sinais passam por este transformador, eles são levados a um filtro de entrada, que impede a passagem de sinais de outras faixas, que possam prejudicar o funcionamento .do aparelho.
Este filtro é sintonizado, e seu sinal é levado a um amplificador de RF, que se caracteriza pelo alto ganho e baixo nível de ruído.
Deste amplificador temos nova sintonia, mas agora com um filtro duplamente sintonizado, de modo a deixar rigorosamente passar, apenas a faixa do canal sintonizado. Um oscilador local gera um sinal cuja frequência seja a soma da frequência do sinal sintoniza­do, com a frequência da Fl de vídeo, que nosso padrão (M) é de 45,75 MHz.
Veja que neste caso, não será preciso gerar um outro sinal para corresponder a Fl de som, que tem frequência diferente, pois é possível da própria Fl de vídeo, obter este deslocamento.
Isso ocorre porque quando combinamos os dois sinais, o gêrado pelo oscilador local, com o sinal que entra da estação, que na realidade tem uma faixa bastante larga, todas as frequências desta faixa se deslocam, e o que obtemos na verdade é uma faixa de 6 MHz de largura, deslocada para a faixa de Fl, conforme mostra a figura 10.
Temos então o sinal da portadora de som, justamente deslocado para a frequência de 41,25 MHz de onde ele pode ser extraído facilmente, de­pois da amplificação.
Obtido o sinal de Fl, já no seletorele é enviado às etapas seguintes de amplificação.
Um avanço obtido para os seletores em rela­ção aos antigos tipos "de tambor", é o uso do varicap.
O varicap ou diodo de capacitância variável, é urn componente semicondutor, que pode fazer a sintonia de circuitos controlado por meio de tensão.
Na figura 11 temos um circuito de oscilador, que faz uso de um diodo varicap.
A capacitância que o diodo apresenta, e por­tanto a frequência de sintonia do circuito, depende da tensão aplicada, e portanto da posição do cursor do potenciômetro.
Desta forma, em lugar de um capacitor variá­vel, como nos rádios ou de uma chave rotativa, podemos usar um potenciômetro comum, para fazer a sintonia.
Veja então que, a tensão obtida no potenciômetro, é levada a dois ou três varicaps, já que nos circuitos mais simples, temos que variar ao meámc tempo a frequência do oscilador e de sintonia, e nos mais elaborados temos também que variar a sintonia do circuito amplificador de RF, conforme mostra a figura 12.
Com base em diodos varicaps, temos um tipo de seletor mais moderno, que é feito por meio de chaves de teclas, conforme mostra a figura 13.
A cada tecla temos associados dois trimpots, um que faz o ajuste "grosso" ou principal da tensão aplicada ao circuito, e outro que faz o ajuste "fino". Afuando sobre os dois, ajustamos a tensão no canal desejado, de modo que ela polarize o varicap, da forma que permite selecionar esta estação. As­sim, quando tocamos nesta tecla, colocamos no circuito os trimpots, e com isso obtemos a tensão de sintonia para aquele canal.
Veja que a chave de teclas usada é do tipo interdependente, ou seja, quando apertamos uma tecla, qualquer outra que estiver acionada, é desli­gada automaticamente.
Ainda com base no varicap, temos mais uma possibilidade, encontrada em muitos televisores, que é a sintonia por toque..
Nela, o que temos é um circuito integrado comutador, que baseado na resistência dos dedos da pessoa, comuta suas saídas, levando então ten­são ao par de trimpots de ajuste de sintonia de cada canal, conforme mostra a figura 14.

O sensor para este tipo de seletor consiste então em duas chapinhas de metal, que devem ser tocadas simultaneamente com o dedo, conforme mostra a figura 15.









A principal desvantagem que este sistema apresenta, é que precisamos ter uma tecla ou ponto de toque, e dois trimpots para cada canal, o que o torna próprio apenas, para o caso da faixa de VHF.
O que se faz na prática, é deixar uma décima terceira posição no conjunto, para os canais de UHF, que são selecionado por meio de seletor separado, de faixa contínua (potenciômetro, por exemplo) ou de outra forma.
Nos televisores atuais, a sintonia por tambor ou ainda por teclas já é rara, sendo encontrada apenas em modelos populares de menor custo.
Os equipamentos mais modernos, utilizam comandos digitais, que são interpretados por microprocessadores internos, que tanto podem re­ceber informações, sobre os canais que devem ser sintonizados, como também gerar tensões que co­mandam outras funções, tais como o volume, cor, contraste, brilho, etc.
Por meio de circuitos PLL (Phase Locked Loop), é possível sintetizar diretamente a frequência do oscilador com grande precisão, eliminando-se assim a necessidade dos trimpot de ajuste em cada canal, conforme mostra a figura 16.
Como a obtenção das frequências de sintonia, é muito mais fácil como estes integrados dedicados, podemos facilmente ter seletores para todos os ca­nais de VHF e UHF, usando um teclado no painel com números.
Para sintonizar o canal 56 por exemplo, de UHF, basta digitar 5 e 6, e o circuito interpreta estes valores, gerando a frequência do oscilador e a ten­são para a sintonia necessária, à seleção deste canal.
Os sinais de comando 5 e 6, como são digi­tais, podem ser enviados ao aparelho por controle remoto.

Processados por um circuito especial, que estudaremos nas lições futuras, os sinais de um controle remoto, são enviados ao seletor, determi­nando então qual frequência deve ser sintetizada pelo oscilador local, e qual frequência deve entrar pelo amplificador de RF e chegar ao circuito conversor. 


O importante em todos os circuitos que vimos é saber qual é a finalidade básica do bloco seletor, receber os sinais da estacão, amplificá-los e combi­nando-os com o sinal do oscilador local, obtem-se o sinal de frequência intermediária que, para o vídeo é centralizado em 45,75 MHz, e para o áudio em 41,25 MHz, conforme mostra a figura 17.
Observe que é justamente nesse ponto do apa­relho de TV, que encontramos as frequências mais altas. Estas frequências podem chegar aos 216 MHz, se o receptor for só de VHF, quando sintonizamos o canal 13 e chegar aos 890 MHz, nos receptores de UHF, quando sintonizamos o canal 83.
Por este motivo, o seletor consiste numa parte bastante crítica do aparelho de TV, já que sujeira, umidade, má colocação de peças no reparo, podem facilmente afetar seu funcionamento.
Os seletores podem tanto ocupar placas ou blocos separados, que devem ser blindados, para se evitar influências externas, como podem estar numa placa com os demais estágios do circuito, mas pro­tegido com blindagens, devido a influência dos circui­tos adjacentes.
Na parte prática de nosso curso, veremos como proceder no trabalho com os seletores, e com even­tuais ajustes.
No seletor típico ternos então diversos tipos de entradas e saídas. Tomamos como base em seletor "de tambor" transistorizado, onde encontramos os seguintes pontos de ligação:
Alimentação com dois pontos, sendo um para a tensão positiva de polarização dos estágios e outros de terra.
Entrada de sinal, onde é ligada a antena, podendo isso ser feito diretamente, e em alguns modelos por meio de capacitores de isolamento.
Saída do sinal de Fl para a etapa seguinte, feita por meio de fio blindado. • Entrada para o Sinal do CAG (Controle Automático de Ganho).
Obs.: Dependendo do tipo, podemos ter mais de uma tensão de alimentação. Para os seletores à válvulas, deve ser incluída a tensão dos filamentos desses componentes.
c) OS CIRCUITOS NA PRÁTICA
O desenvolvimento da eletrônica tem, levado à montagens cada vez mais compactas, e circuitos cada vez mais complexos, dada a possibilidade de sua integração em componentes dedicados.
Assim, partindo dos antigos seletores de tam­bor a válvulas, em que estes componentes são mon­tados em soquetes volumosos, e os componentes mesmo discretos de boas dimensões com bobinas enroladas, em forma de plásticos especiais e com recursos mecânicos complexos, e fáceis de dar pro­blemas, passamos para os tipos com varicaps, que sendo mais compactos, e tendo menos peças mó­veis já são mais confiáveis.
Nestes circuitos, com montagem em placas de circuitos impressos, muitas bobinas de baixa indutância podem ser obtidas diretamente, a partir de trilhas mais longas, dobradas ou em espiral, con­forme mostra a figura 19.

Assim, ao analisar um seletor e compará-lo com o diagrama, o técnico pode ficar embaraçado, em não encontrar uma bobina, que na verdade é a própria trilha do circuito impresso deste elemento.


Da mesma forma, podem existir capacitores de valores muito baixos, que são obtidos por trilhas de cobre, com certa disposição conforme mostra a figu­ra 20.
Duas trilhas correndo paralelas, ou com uma área maior confrontando com a linha de terra, for­mam um capacitor de baixo valor.
Temos ainda os capacitores "by pass", confor­me mostra a figura 21, que podem simplesmente formar uma espécie de biindagem, para uma passa­gem de sinal de um ponto a outro do circuito, numa placa de circuito impresso.
Nas entradas e saídas de sinais dos seletores, é comum o uso deste tipo de componentes, cuja representação é mostrada na mesma figura.

Dependendo da complexidade do circuito seletor, e também de seu tipo, podem ser encontra­dos muitos pontos de ajustes, que tanto podem ser trimmers em paralelo com bobinas (se bem que nes­te tipo de configuração o ganho seja menor), como núcleos ou mesmo a posição relativa de bobinas. A operação em fre­quências muito altas, tor­na crítico qualquer ajuste que exige habilidade, e o uso de instrumental espe­cial.
PARTE PRATICA REPARANDO SELETORES DE CANAIS
Conforme vimos na parte teórica, é no seletor que encontramos as frequências mais elevadas de um televisor, por isto, esse elemento do televisor, é bastante delicado e crítico.
No entanto, existem alguns defeitos que mes­mo o técnico iniciante pode reparar, desde que te­nha cuidado e habilidade.
Os sintomas de um televisor, que tenha pro­blemas de seletor podem variar. Tomando como ponto de partida um televisor tradicional, com seletor do tipo de tambor, daremos algumas informações, que podem ser de utilidade ao técnico iniciante.
a) SELETORES DE TAMBOR
P principal problema que este tipo de seletor apresenta, é o desgaste dos contatos das pastilhas do tambor. Desta forma, quando trocamos de canal, a estação sintonizada, pode entrar em determina­dos momentos de forma normal, mas outras vezes pode entrar com chuviscos e até falhas, conforme sugere o fabricante .
Mexendo no botão do seletor de modo a tirar levemente de sintonia o canal, ou tentando fixá-lo numa posição intermediária, conseguimos a sintonia normal. Este defeito é característico do mau contato aas pastilhas com a chave seletora. A solução imediata mais simples é a utilização de um "spray" limpador de cohtatos, que deve ser aplicado em todas as pastilhas, e na chave confor­me o cicuito.
O que ocorre é que estes contatos se desgas­tam, e ainda forma-se uma camada de óxido que impede a passagem de sinais. Uma solução melhor, consiste em se fazer a lavagem das pastilhas e dos próprios contatos com Thinerou outro solvente, mas deve-se ter habilidade, para desmontar as partes mecânicas do seletor, e depois remontá-las correta-mente.
O seletor deve ter suas partes lavadas cuida­dosamente e secas, antes de ser colocado para funcionar.
Neste processo, o técnico deve marcar as posições das pastilhas, de acordo com os canais que sintonizam.
Nos receptores a válvula ocorre a perda de rendimento do circuito, ou mesmo que ele deixe de oscilar, pela perda de emissão destes componentes ou seu enfraquecimento.
As válvulas "enfraquecem", no sentido de que os cátodos, deixam de emitir elétrons em quantida­de suficiente, para se obter um bom funcionamento, mudando então as características do componente.
Se bem que poucos sejam os seletores que ainda usam válvulas e que , quando isso ocorra, o que se recomenda é "aposentar" o televisor; pode ser que, tendo uma válvula disponível, do tipo usado no seletor, se suas características ainda estiverem satisfatórias, com a simples substituição seja possí­vel recuperar o funcionamento.
Os seletores possuem muitos pontos de tes­tes e ajustes, onde são tanto aplicados sinais para comprovação de funcionamento, como retirados si­nais ou feitas medidas de acordo com os manuais próprios contatos com Thinerou outro solvente, mas deve-se ter habilidade, para desmontar as partes mecânicas do seletor, e depois remontá-las correta-mente.
O seletor deve ter suas partes lavadas cuida­dosamente e secas, antes de ser colocado para funcionar.
Neste processo, o técnico deve marcar as posições das pastilhas, de acordo com os canais que sintonizam.
Nos receptores a válvula ocorre a perda de rendimento do circuito, ou mesmo que ele deixe de
^vor-ilor   nala narrla He oscilar, pela perda de emis­são destes componentes ou seu enfraquecimento.
As válvulas "enfraque­cem", no sentido de que os cátodos, deixam de emitir elétrons em quantidade sufi­ciente, para se obter um bom funcionamento, mudando então as características do componente.
Se bem que poucos sejam os seletores que ain­da usam válvulas e que quando isso ocorra, o que se recomenda é "aposentar" o televisor; pode ser que, tendo uma válvula disponí­vel, do tipo usado no seletor, se suas características ainda estiverem satisfatórias, com a simples substitui­ção seja possível recuperar o funcionamento.
Os seletores possuem muitos pontos de tes­tes e ajustes, onde são tanto aplicados sinais para comprovação de funcionamento, como retirados si­nais ou feitas medidas de acordo com os manuais dos fabricantes. Temos também muitas bobinas e outros componentes ajustáveis, cujos acessos são feitos das mais diversas formas, como mostra o exemplo de seletor


É importante observar, que em muitos casos, os ajustes devem ser feitos com ferramentas não.Falta de sensibilidade nos extre­mos das faixas de sintonia, ou di­ficuldade em sintonizar certos ca­nais.
Os canais captados tem imagem deficiente (chuvisco).
Não se consegue ao mesmo tem­po som e imagem de boa qualida­de, com rendimento baixo para os dois.
Estes sintomas são caracte­rísticos de problemas com um seletor de canais.
Para a substituição dos varicaps em caso de necessidade, é preciso levar em conta sua capacitância máxima e mínima, na faixa de tensão original de opera­ção. Os fabricantes normalmente possuem varicaps, indicados para as aplicações em questão.
Se um tipo não original for usado, com características diferen­tes, o ajuste dos canais para me­lhor recepção não será possível.
c) SELETORES POR TOQUE
Os procedimentos para re­paro de seletores, tanto que fa-zem uso da chave de tecla, como por toque, segue basicamente dois tipos de análise.
Uma delas é no setor de conversão e amplifi­cação de sinais que opera exatamente como num seletor comum, verificando as tensões, e se existe o sinal na saída ( verificaremos nas lições futuras como usar geradores, e outros instrumentos de pro­va para isso).
A outra é no setor de controle, devemos veri­ficar se ao apertarmos cada tecla, aparece a tensão de controle dos varicaps, nos trimpots correspondentes.Um canal que não dê ajuste, ou ainda que não pegue da maneira satisfatória, pode justamente indicar que, a tecla ou toque não está aluando, ou que existem problemas nos trimpots correspondentes.
Se um ou mais canais apenas não funciona­rem, temos então um argumento que nos mostra que o problema está na sintonia, e não no circuito conversor propriamente dito.
No entanto, se nenhum canal pegar e ao atuarmos sobre as teclas ou controle de toque, apare­cerem as tensões esperadas nas saídas, então pó-demos ter certeza que, o problema não é no setor de controle, mas sim no setor de alta frequência (oscilador local, conversor e amplificador de RF),
Devemos neste ponto separar duas gerações de controles por toque, as que fazem uso de compo­nentes relativamente comuns, de linhas normais e que portanto, podem usar vários integrados, e aque­las mais modernas que fazem uso de componentes dedicados.
No caso dos componentes dedicados, o que temos é um componente único, que reúne todas as funções necessárias à sintonia, e que portanto se apresentar problemas, só deve ser substituído pelo original.
No caso das gerações com componentes tra­dicionais, podemos até encontrar equivalentes, como Cls lógicos da linha CMOS.

Dependendo da origem do aparelho pode até haver uma certa dificuldade de reparação, pois um componente dedicado deste tipo de aparelho im­portado, pode não estar disponível em nosso mer­cado.
d) SELETORES DIGITAIS
Para trabalhar no reparo de sistemas digitais de sintonia, não é necessário que o técnico conheça eletrônica digital profundamente, se bem que isso ajude muito.
Lembrando que estes circuitos operam com níveis lógicos determinados, ou seja, que temos tensões de O V e um valor positivo único,consultando os manuais dos aparelhos é possível saber se algo vai mal com o integrado , com os dedicados, ou ainda com os componentes adjacentes.
Um circuito deste tipo, consta de um teclado que faz a seleção da função, um display que indica o número digitado, e portanto a função, e um con­junto de saídas, que apresentam tensão conforme a operação ou função selecionada.
Se a função digitada aparecer no display, na saída correspondente tiver a tensão de comando (diferente das outras), e o aparelho não responder, então podemos suspeitar que o problema está no circuito que deve realizar a função, e não no que o comanda.
Por outro lado, se não houver esta tensão de comando, ou não aparecer a indicação no display, então podemos suspeitar deste circuito.
A análise dos circuitos lógicos, deve ser feita com base num indicador de níveis lógicos, ou então com o multímetro, procurando-se detectar os níveis de tensão indicados no diagrama do fabricante. Como procedimento indicado, para o caso de circuito inte-
grado em geral, começamos pela medida das ten­sões, e encontrando alguma anormalidade, verifica­mos os componentes periféricos.
Se estiverem bons, então provavelmente é o próprio integrado que se encontra com problema.
Para os circuitos com controles remotos, vere­mos nas lições futuras como funcionam. Que tipo de instrumental deve possuir um técnico, que vai repa­rar equipamentos de TV, é algo que veremos nas próximas lições, inclusive ensinando alguns procedi­mentos básicos.
Lembramos finalmente que os seletores do tipo digital, são parte dos equipamentos de videocassete, já que eles possuem seu próprio re­ceptor de TV integrado.
Em alguns tipos, o controle da etapa seletora por tais circuitos, utiliza verdadeiros microcom-putadores, que podem ter funções adicionais, como a de ligar e desligar o aparelho em determinado canal, em horários programados para fazer uma gravação, a de transferir um sinal captado tanto para uma fita como um televisor, e outras.
Dada a grande variedade de componentes, e tipos de circuitos usados no controle de seletores e incorporando-os, os técnicos devem preocupar-se em reunir literatura sobre o assunto.
O espaço deste curso é insuficiente para que
numa única lição,possamos abordar todos os tipos
de circuitos existentes para esta finalidade, mas
partindo dessa base, o leitor poderá facilmente partir
rumo a um aperfeiçoamento..
RADIO RECEPITORES
OSCILADOR DE BATIMENTO PARA OUVIR SSB
SSB significa Single Side Bandou traduzindo, Lateral Úni­ca ou Faixa Lateral Única. Em muitas publicações técnicas en­contramos a sigla em português BLU, que é a mesma coisa, mas que não "pegou" muito. Por este motivo, em nosso artigo, vamos usar a sigla SSB para designar essa modalidade de transmis­são que passamos a explicar em seguida, para que os leitores saibam como podemos decodificá-la.
O QUE É O SSB
Os leitores conhecem perfei­tamente os processos de modu­lação de sinais de rádio mais usados: no AM o que se faz é variar a intensidade (amplitude) do sinal de rádio, aplicando-lhe um sinal de áudio, a voz por exemplo. Desta forma, o sinal que chega ao receptor contém as variações do sinal original de som que podem ser extraídas e reproduzidas num alto-falante.
Esta modalidade de trans­missão (usada pêlos radioama­dores em muitas faixas) tem o inconveniente de ser sensível à interferências e ruídos e ocupar uma faixa relativamente ampla do espectro exigindo assim boa potência dos aparelhos para um bom alcance.
A vantagem principal do pro­cesso é a simplicidade com que pode ser elaborado.
A segunda modalidade é o FM, onde a frequência do sinalé variada com o som, de modo que é necessário um circuito di­ferente (discriminador) para a separação da informação, mas mesmo assim, é bastante usada pelas vantagens que apresenta.
A desvantagem ainda é a faixa ampla do espectro ocupa­do o que torna este processo melhor para as frequências mais elevadas, e a vantagem está na sua imunidade ao ruído.
Na figura 1, ilustramos os dois processos indicados de mo­dulação.
Pois bem, um terceiro pro­cesso, muito usado nos servi­ços de telecomunicações, radioamadores, entre outros é o denominado SSB. O que se faz basicamente é o seguinte:
Quando um sinal de alta fre­quência é modulado, ele não apenas sofre variações de intensidade com este sinal, como também, tem sua frequên­cia somada e subtraída deste sinal, num processo de "batimento".
Assim, se modularmos um sinal de 1000 kHz (portadora) com um sinal de áudio de 1 kHz, aparecem dois sinais adicionais ao lado da portadora de 1 MHz: um que corresponde à diferen­ça de frequências de 999 kHz e outro à soma de 1001 kHz. Estes três sinais repartem a energia do transmissor, de modo que temos um "desperdício" da energia emitida e além disso, a ocupação de uma faixa larga do espectro, de 999 a 1001 kHz, veja a figura 2.
Ora, se o sinal diferença ou o sinal soma contém a mo­dulação ou informação que de­sejamos transmitir, por que te­mos de mandar para o ar os três?
O que se faz é suprimir a portadora e usar apenas um dos sinais de batimento, ou seja, uma das faixas laterais (single -única ; s/de = lateral ; band = faixa ou banda).
Temos então o processo de SSB onde podemos encontrar ainda duas variações: Se trans-
mitirmos a faixa lateral de fre­quência mais baixa (inferior) te­mos uma transmissão em LSB (Low S/de Band ou Banda Late­ral Inferior) e se usarmos a faixa lateral de frequência mais alta (superior) temos a transmissão em USB (Upper S/de Band ou Banda Lateral Superior).
Qual é a vantagem de tudo isso?
Havendo apenas uma faixa estreita transmitida sua vulnera­bilidade à interferências é me­nor. Por outro lado, podemos concentrar muito mais energia nesta faixa e com isso obter um alcance muito maior, com a mes­ma potência de um transmissor.

O problema, entretanto, é que para receber tais sinais e recuperar a modulação, ou seja, o áudio, o procedimento é um pouco mais complicado e os re­ceptores comuns não podem executá-lo.
Para receber os sinais de SSB e decodificá-los é preciso reinserir a portadora que foi su­primida na modulação, pois sem ela o detector de AM não fun­ciona. O aparelho que descreve­mos a seguir executa essa função.como também, tem sua frequên­cia somada e subtraída deste sinal, num processo de "batimento".

Assim, se modularmos um sinal de 1000 kHz (portadora) com um sinal de áudio de 1 kHz, aparecem dois sinais adicionais ao lado da portadora de 1 MHz: um que corresponde à diferen­ça de frequências de 999 kHz e outro à soma de 1001 kHz. Estes três sinais repartem a energia do transmissor, de modo que temos um "desperdício" da energia emitida e além disso, a ocupação de uma faixa larga do espectro, de 999 a 1001 kHz, veja a figura 2.
Ora, se o sinal diferença ou o sinal soma contém a mo­dulação ou informação que de­sejamos transmitir, por que te­mos de mandar para o ar os três?
O que se faz é suprimir a portadora e usar apenas um dos sinais de batimento, ou seja, uma das faixas laterais (single -única ; s/de = lateral ; band = faixa ou banda).
Temos então o processo de SSB onde podemos encontrar ainda duas variações: Se trans-
mitirmos a faixa lateral de fre­quência mais baixa (inferior) te­mos uma transmissão em LSB (Low S/de Band ou Banda Late­ral Inferior) e se usarmos a faixa lateral de frequência mais alta (superior) temos a transmissão em USB (Upper S/de Band ou Banda Lateral Superior).
Qual é a vantagem de tudo isso?
Havendo apenas uma faixa estreita transmitida sua vulnera­bilidade à interferências é me­nor. Por outro lado, podemos concentrar muito mais energia nesta faixa e com isso obter um alcance muito maior, com a mes­ma potência de um transmissor.
O problema, entretanto, é que para receber tais sinais e recuperar a modulação, ou seja, o áudio, o procedimento é um pouco mais complicado e os re­ceptores comuns não podem executá-lo.
Para receber os sinais de SSB e decodificá-los é preciso reinserir a portadora que foi su­primida na modulação, pois sem ela o detector de AM não fun­ciona. O aparelho que descreve­mos a seguir executa essa função.

OBFO

LISTA DE MATERIAL
Semicondutores:
Q,, Q, - BF245 - transistor de efeito de campo de junção
Resistores: (1/8 W, 5%)
R, - 150 kQ - marrom, verde,
amarelo
R2, R5 - 330 £2 - laranja,
laranja, marrom
R3 - 120 kQ - marrom,
vermelho, amarelo
R4 - 150 íi - marrom, verde,
marrom
Capacitores:
C, - 220 pF * cerâmico C2, C6 - 47 pF - cerâmicos C3, C4 - 4,7 nF - cerâmicos C5, Cg - 10 nF - cerâmicos C7, C10 - 100 nF - cerâmicos C8 - 22 pF - cerâmico CV - variável - ver texto
Diversos:
L, - Transformador de Fl de 455 kHz
S, - Interruptor simples B, - 9 V - bateria ou pilhas Placa de circuito impresso, suporte de pilhas ou conector de bateria, caixa para montagem, botão para o variável, fios, solda, etc.
BFO é a sigla de Beat Fre-quency Oscillator ou Oscilador de Frequência de Batimento. A sigla OFB também pode ser en­contrada em algumas publica­ções técnicas, mas neste artigo vamos manter o original.
O que este oscilador faz é gerar um sinal que, combinando com o sinal de SSB, restabele­ce a portadora modulada em amplitude, mas na frequência in­termediária do receptor, ou seja, em 455 kHz para os rádios co­muns, conforme sugere a figura 3.
Com a reinserção da porta­dora, o detector que antes não conseguia retirar do sinal senão ruídos incompreensíveis, passaa identificar o sinal de áudio que pode ser reproduzido da forma normal pelas etapas seguintes.
Nos receptores de comuni­cações, como os usados pêlos radioamadores, o BFO é con­trolado por cristais e gera fre­quências precisas de reinserção: essas frequências são de 456,4 kHz para a USB (Faixa Lateral Superior) e 453,6 kHz para a LSB (Faixa Lateral Infe­rior), isso num receptor que te­nha frequência intermediária de 455 kHz.
Em nosso caso, não pode­mos nos dar a esse luxo, pois a obtenção de cristais nestas fre­quências não é nada fácil!
Na verdade, mesmo um cris­tal de qualquer frequência que seja já não pode ser encontrado em toda esquina...
O que vamos fazer é gerar um sinal próximo desses, mas que pode ser ajustado de modo "fino", para que o leitor encontre experimentalmente o ponto em que ele funciona e assim, feito o ajuste, o som original pode ser ouvido.
COMO FUNCIONA NOSSO BFO
Já publicamos anteriormen­te um BFO nesta revista, mas aquele circuito tinha um incon­veniente que procuramos elimi­nar: estabilidade. De fato, de­pois de algum tempo ligado e ajustado, ele "fugia" de frequên­cia e precisava ser novamente ajustado.
Levando em conta que os rádios comuns não são muito estáveis, procuramos elaborar um circuito com transistores de efeito de campo.
Neste circuito temos um Oscilador Collpitts que opera em uma frequência determinada por uma Fl comum em série com um capacitor variável. Neste capacitor variável, podemos ajustar a frequência do circuito conforme desejamos ouvir a LSB ou USB de uma transmis­são em SSB.
O sinal deste oscilador, de­pois de passar por um outro tran-sistor de efeito de campo de jun­ção, é levado à entrada de uma
das etapas de Fl do radinho que vamos usar.
Na verdade, podemos até "injetar" o sinal na própria ante­na, porque, passando pelas eta­pas iniciais do receptor, ele se combina nas Fls de modo a ser obtido o efeito desejado.
A alimentação do circuito é feita por meio de pilhas comuns que terão grande durabilidade, pois o circuito é bastante eco­nómico em termos de consumo.

MONTAGEM
Na figura 4, temos o diagra­ma completo do BFO.
A disposição dos componen­tes numa placa de circuito im­presso é mostrada na figura 5.
Observe com cuidado a po­sição dos transistores de efeito de campo, pois se houver inver­são, o aparelho não vai funcionar.
Notem que podem ser usa­dos os transistores MPF102 em lugar dos BF245, mas a sua dis­posição de terminais é diferen­te. A bobina L^ é o enrolamentoprimário de um pequeno trans­formador de F! de 455 kHz reti­rado de um rádio de AM fora de uso. Pode ser usado um trans­formador com núcleo branco, amarelo ou preto. O vermelho não serve, pois é a bobina osci-ladora.
Os resistores são todos de 1/8 W com 5% ou mais de tole­rância e os capacitores são to­dos cerâmicos. XRF, e XRF2 são microchoques comuns. O variável também pode ser apro­veitado de algum radinho AM fora de uso, uma vez que não se trata de componente crítico. Apenas observe que, se for usa­da a secção de menor capaci-tância de um variável de rádio que também tenha a faixa de FM, pode ser necessário aumen­tar o valor do capacitor em série com este componente de modo a ser obtido o ajuste.
Para a saída de sinal é usa­do um cabo blindado se este sinal for injetado na Fl do recep­tor. Se for injetado na antena, podemos usar dois fios com garras: um será ligado à antena e outro ao negativo da alimenta-ção ou entrada de terra do recep­tor com que ele deve funcionar. O conjunto cabe facilmente numa caixinha plástica cujas di­mensões são basicamente deter­minadas pelo suporte das pilhas.
AJUSTES E USO
Inicialmente, conecte o apa­relho ao receptor de ondas cur­tas'. A conexão mais simples é a da saída X^ na antena, normal­mente não sendo necessária a conexão X2.Se for notada a falta de exci­tação do circuito, então pode ser necessário fazer a ligação de X2 no terra do receptor.
Outras possibilidades de li­gação do BFO são mostradas na figura 6.
Na primeira, o acoplamento é feito capacitlvamente enrolan­do umas voltas do fio ligado a X, na própria antena telescópi­ca do receptor, sendo esta uma solução bastante eficiente em re­ceptores mais sensíveis.
Na segunda, enrolamos em torno do próprio receptor umas duas ou três voltas de fio co­mum de modo a acoplar o sinal indutivamente ao circuito.
Feita a conexão do aparelho ao receptor, procuramos sinto­nizar uma transmissão em SSB. Uma vez ajustado o receptor neste sinal, ligamos o BFO em S1 e atuamos sobre CV até que o sinal de SSB seja decodificado è a comunicação possa ser en­tendida.
Se o ajuste não for alcança­do pelo variável CV, tente rea­justar o núcleo da bobina L,.
Se ainda assim não conse­guir, altere o valor de C-, que pode ficar na faixa de 47 pF a 470 pF.
Comprovado o funcionamen­to é só usar o aparelho, ajustan­do-o sempre que dese-do-o sempre que dese­jar ouvir comunicações em SSB.

Para os inte­ressados em ouvir radi­oamadores, as melhores faixas são as seguintes:
80 metros'
3 500 a 4 000 kHz
40 metros
7 000 a 7 300 kHz
20 metros
14 000 a 14 350 kHz


Nestas faixas, com uma boa antena e em horários favoráveis, pó-dem ser ouvidos radioamadores operando equipamentos de SSB de locais muito distantes.
Além das faixas de radioa­madores, o leitor pode explorar o espectro e encontrar algumas comunicações multo Interessan­tes em SSB.
Existem estações na Europa que operam com programas normais em SSB e portanto, não podem ser ouvidos claramente num receptor comum.
Além disso, em faixas que podem ser captadas em recep­tores comuns de ondas curtas como as situadas entre 4 e 6 MHz, entre 7 e 10 MHz e en­tre 10 e 14 MHz podem ser ou­vidos navios, estações em fa-
zendas (banda agrária), servi­ços públicos, etc. Outro ponto importante de uso para o BFO é que ele permite agregar um tom de áudio aos sinais de onda contínua (CW) tornando-os mais agradáveis de ouvir, verifique a figura 7. As transmissões em CW são feitas simplesmente in­terrompendo-se e restabelecen-
do-se a portadora do transmis­sor, sem modulação alguma. Essas comutações são feitas em Código Morse e na recepção num rádio comum ouvimos ape­nas "sopros" em código que fi­cam difíceis de entender. Com o uso do BFO obtemos um tom de áudio que torna mais fácil a "tradução" da mensagem. •

O Controle  Automático de Ganho  - CAG.

O controle automático de ganho ou de sensibilidade é muito importante num receptor. Vejamos como este circuito é bastante importante.
Suponhamos que estamos sintonizando uma estação qualquer com um receptor que não possui um controle automático de volume.
Mudando a sintonia do receptor para uma outra estação emissora, a intensidade de reprodução sonora no alto-falante não será sempre igual. Se mudamos para uma estação mais forte, a intensidade de som aumenta e se torna necessário um novo ajuste no controle de volume manual do receptor. Suponhamos que o leitor resolva mudar para uma outra estação muito distante, com intensidade mais fraca. Conseqüentemente, a intensidade do som diminuirá, e será necessário ajustar novamente a sua intensidade para obtermos o mesmo volume de som ajustado anteriormente pelo ouvinte.
Seria muito incómodo possuirmos um receptor que precisássemos ajustar o volume do receptor toda vez que fossemos mudar de uma estação para outra.
O controle automático de volume ou de sensibilidade incorporado no circuito do receptor, fará todo este trabalho automaticamente, através de um circuito inteiramente eletrônico. Este circuito regula a sensibilidade do receptor de tal forma que a intensidade de som fica aparentemente nivelada, com a mesma intensidade escolhida pelo ouvinte, independentemente de estar sintonizando uma estação mais forte ou fraca.
O leitor deve saber que os sinais transmitidos pelas estações transmissoras não chegam aos receptores com a mesma intensidade.
Estes inconvenientes são praticamente resolvidos com o emprego de um sistema automático de ganho do circuito amplificador de Fl. A regulação é feita de tal maneira que os sinais fracos são amplificados e os sinais fortes são atenuados, evitando a grande variação do nível de som reproduzido pelo receptor durante a mudança de sintonia das estações.
Na figura 30 podemos ver o diagrama elétrico do controle automático de sensibi­lidade do receptor. O sinal de radiofrequência de Fl proveniente do secundário do último transformador de RF é aplicado ao diodo retificador D1.
Como o leitor pode ver, o cátodo do diodo está ligado ao secundário do transfor­mador, desta forma o diodo D1 permite a passagem apenas do semiciclo negativo do sinal. Este sinal de tensão negativa pulsante de RF é filtrado pelo capacitor C7, e corrente fluindo pelo potenciômetro P1, estabelece uma queda de tensão entre as extremidades do mesmo.
Quanto maior for o sinal recebido, maior será a tensão negativa desenvolvida no potenciômetro P1, e vice-versa. Como o leitor pode ver, a variação da tensão negativa do detector é aplicada nas polarizações das bases dos dois amplificadores de Fl.
O primeiro circuito recebe o sinal pelo divisor resistivo da base de Q1, pêlos componentes R1, R2 e R3, e o segundo circuito pelo resistor R6 que polariza a base do transistor Q2. Esta tensão negativa aplicada às bases dos transistores amplificadores de Fl, irá regular o ganho de amplificação do circuito, mantendo desta forma o nível de amplificação praticamente constante na saída do último transformador de Fl.
Apesar dos circuitos de controle automático de ganho (CAG) aluarem durante sinais fracos nos amplificadores de Fl, amplificando o sinal ao máximo, é claro que um sinal sendo muito fraco, o sistema de CAG não terá eficiência de controle. Este incon­veniente não é percebido nos radioreceptores comerciais de ONDAS MÉDIAS e FM, porque normalmente as estações transmitem seus sinais de elevada potência.

O leitor deve sempre lembrar-se que o sistema de CAG nos receptores utilizados para a faixa de telefonia de amadores, deve ser bastante eficiente, porque as estações estão em lugares muito distantes e os sinais recebidos são extremamente fracos, no caso de estações transmitidas na faixa de ONDAS CURTAS.
Nos radioreceptores de ONDAS CURTAS, o circuito CAG além de atuar nas etapas amplificadoras de Fl, atua também no circuito misturador e na etapa amplificadora de RF. Existem várias formas de regular automaticamente a sensibilidade do radioreceptor, porém, a maioria dos circuitos de CAG baseia-se no mesmo princípio descrito neste capítulo.
Um outro tipo de controle automático de sensibilidade auxiliar, pode ser associado ao sistema de CAG convencional para o controle de ganho da etapa amplificadora de radiofrequência. O segundo sistema CAG auxiliar reduz sensivelmente os sinais muito fortes proveniente de estações locais. Muitas vezes o sinal captado pela antena do receptor vem tão forte que o CAG convencional não consegue controlar, então o CAG auxiliar entra em ação. Na figura 31 podemos ver o circuito CAG auxiliar.
O método consiste em conectar um diodo semicondutor entre o ponto A e B, com o cátodo do diodo no ponto A do circuito de coletor do transistor Q1, e o ânodo do diodo conectado no ponto B de alimentação do transistor Q2.
A polarização da base do transistor Q2 deve ser ajustada de tal maneira que a corrente de coletor produza uma queda de tensão no ponto B igual ou pouco menor do que a do ponto A. Nestas condições, o diodo não estará conduzindo. Vejamos como funciona.
Quando uma estação forte é sintonizada, o circuito detector envia uma tensão negativa à base do transistor Q2, via controle automático de ganho normal, reduzindo a corrente do circuito.
Com a redução da corrente do transistor Q2, a queda de tensão no resistor R3 super-heteródino terá mais seletividade e sensibilidade do que os receptores de radiofrequência sintonizada.
O receptor super-heteródino pode sintonizar e separar uma estação de outra, com muita precisão, de uma variedade de estações em toda a extensão da faixa de radiodi­fusão.
O nome super-heteródino é o nome dado ao fenómeno de heterodinagem, que consiste na produção de um sinal de frequência de batimento mediante a mistura de duas frequências diferentes, produzindo uma terceira frequência de valor constante. O processo de heterodinagem foi adotado para os atuais aparelhos de rádio e televisão. Para que possamos compreender o fenómeno de heterodinação do receptor, será necessário sabermos o que é batimento.
Tomemos um instrumento musical como exemplo, um piano. Inicialmente bate­mos a tecla correspondente ao Dó médio. O som que ouvimos ao tocar a nota é de 256 ciclos por segundo. Em seguida, tocamos na nota Si natural, que possui uma frequência de 240 ciclos por segundo.
Sabemos que cada nota musical possui tons diferentes e distintos. Entretanto, se nós batemos ambas as teclas simultaneamente, o som que ouviremos não é Dó nem Si, mas sim uma mistura dos dois. Se nós observarmos cuidadosamente, o som resultante parece estar ondulando, diminuindo e aumentado a intensidade. Esta ondulação perce­bida ocorre 16 vezes por segundo e é correspondente a diferença entre as frequências de 256 e 240 ciclos da nota musical.
Batimento é o nome dado ao fenómeno desta oscilação, que corresponde ao número de batidas de frequência, resultante das misturas de ambas as frequências produzidas. O fenómeno de batimento ocorre também em todo o espectro das ondas eletromagnéticas.
Quando dois sinais de radiofrequência pertencentes às ondas hertezianas se misturam, ocorre o fenómeno de batimento, e se produz uma terceira frequência diferen­te das duas ondas originais.

O circuito misturador do receptor super-heteródino situa-se geralmente na primei­ra etapa amplificadora de Fl. A grande maioria dos receptores comerciais utilizam no
circuito de conversão de frequência de Fl, um único transistor funcionando como misturador e oscilador ao mesmo tempo. Este tipo de circuito é chamado de circuito misturador auto-oscilante.
Na figura 14, está mostrado o circuito misturador auto-oscilante. A utilização deste método reduz c custo e aumenta a simplicidade do circuito do receptor.
Existem circuitos receptores que possuem o oscilador local independente do circuito misturador para obter a frequência de batimento. O acoplamento do sinal do oscilador local ao circuito misturador para obter a frequência intermediária, pode 'ser efetuado de diversas maneiras.
INDEPENDENTE
Os aparelhos de telecomunicações que possuem o oscilador local independente são largamente utilizados nos receptores super-heteródinos de radioaficcionados, recep­tores de FM comerciais e nos seletores de canais de televisores. Na prática, muitas vezes deparamos na dificuldade de encontrar tais bobinas osciladoras nas lojas especializadas em eletrônica, e sempre apelamos aos métodos de construção caseira destas bobinas.

Pelo fato do receptor possuir o oscilador local independente, a configuração da bobina facilita a sua construção, permitindo que se opte por circuitos osciladores que utilizam a configuração da bobina mais simples. Se o leitor observar a bobina osciladora


utilizada no circuito misturador de um radioreceptor que possui o misturador auto oscilante, o enrolamento secundário da bobina osciladora estará enrolada de tal maneira a produzir uma realimentação adequada para que o circuito possa oscilar.
Na prática, a construção caseira deste tipo de bobina se torna difícil.
Na figura 15, está mostrado o circuito misturador com o circuito oscilador inde­pendente.
Vejamos como ocorre o batimento das frequências. O sinal proveniente da antena é sintonizado pelo circuito de sintonia formado pelo capacitar variável CV1 e pela bobina L1. O sinal induzido no secundário L2 é aplicado ao circuito misturador formado pelo transistor Q1 NPN (BF 494).







O emissor do transistor Q1 recebe o sinal do oscilador local através do capacitor C7. O oscilador local é formado pelo transistor Q2, sendo esta uma variante do tipo Colpitts, cuja realimentação para manter a oscilação é feita pelo capacitor C5. O capacitor variável CV2 e o indutor L3 constitui o circuito ressonante do oscilador, responsável pela geração do sinal para produzir a frequência de batimento de F.l. de 455 KHz. Na figura 16a e 16b, temos outras formas de acoplamento do sinal do oscilador ao misturador.
O radioreceptor com o circuito misturador auto-oscilante é largamente utilizado nos aparelhos portáteis, principalmente nos de OM, pelo fato de serem simples e


económicos. O circuito utiliza um único transistor como oscilador e misturador simulta­neamente (figura 14). Este tipo de circuito misturador é vulnerável à variação da frequência de sintonia nos receptores para frequências mais elevadas, porque, pratica­mente o circuito de sintonia está acoplado ao circuito oscilador do receptor.
Uma das suas interessantes características que vamos comentar, é que em um radioreceptor montado com o circuito misturador auto-oscilante, pode acontecer da estação escolhida se deslocar da sua sintonia, isto é, as estações "fogem" quando tocamos na antena ou alteramos o comprimento desta, pois estas alterações interferem na frequência do conversor/oscilador, que é também o misturador conectado ao circuito de sintonia do receptor.
Uma das técnicas empregadas para eliminar este inconveniente de instabilidade é adicionar uma etapa amplificadora de RF no circuito de antena.
Vejamos como funciona o circuito misturador/oscilador (figura 14).
Para que o circuito funcione como oscilador, a realimentação do sinal para o circuito ressonante, constituído pela bobina L4 e pelo capacitor CV2, é conseguida através da bobina L3, conectada ao coletor do transistor Q1. O sinal sintonizado é ligado ao emissor pelo circuito L4/CV4 e é aplicado ao emissor do transistor Q1 através do capacitor C3.
A bobina L4 e o capacitor CV2, determinam a frequência do oscilador local do receptor. A bobina L1 e o Capacitor CV1 formam o circuito de sintonia para selecionar a estação desejada. O enrolamento L2 é constituído por um número menor de espiras, permitindo um perfeito casamento da impedância do estágio de antena com o circuito misturador/oscilador. O capacitor C1 tem como função desacoplar o sinal de RF presen­te na base do tansistor Q1 proveniente do oscilador local, permitindo que o transistor funcione virtualmente na configuração base comum para o circuito oscilador local. Porém, o sinal proveniente do circuito de antena, "enxerga" o circuito como um amplifi­cador na configuração emissor comum. O transformador de RF de Fl colocado no circuito de coletor do transistor Q1, seleciona a frequência de Fl sintonizada em 455 KHz que segue para o circuito amplificador de Fl.



                                                                                                        This is so that I can and others can receive todoa stations and TV SATELLITE RADIO and the world from all countries.
.

The Secrets to receive CELLULAR signal analog TV and RADIO clear and pure in Brazil are beating oscillator - the certain frequencies - Automatic Gain Control AGC - mixer IF (intermediate frequency) - Control of Automatic Frequency oscillator CAT beat OB OFV .

Radio frequency band
We will mention some stations possible to be captured in the bands of MF (Medium Frequencies) range HF (High Frequencies) and VHF (Very High Frequencies).
Within these bands, according to the International Commission of Com ¬ munications, we can capture the following:
- 300 KHz to 415 KHz - Marine Navigation
- 415 KHz to 490 KHz - Telegraph
- 490 KHz to 510 KHz - frequency range for international emergency
- 535 KHz to 1.65 MHz-commercial AM broadcasting, divided into 107 channels separate each 10 KHz
- 1.65 MHz to 1.75 MHz - Traffic trawlers, coastal stations, traffic, weather (Navy), radio navigation, air traffic and military traffic Loran navigation
- 1.75 MHz to 2 MHz - Amateur Radio (160 m)
- 2.182 MHz to 2.3 MHz - international distress frequency, telephony
- 2.3 MHz to 3.2 MHz - Broadcasting (120 m)
- 3.2 MHz to 3.4 MHz - Broadcasting (90 m)
- 3.5 MHz to 3.8 MHz - Amateurs (80 m), telegraphy and telephony
- 3.9 MHz to 4.75 MHz - Broadcasting (75 m)
- 5.85 MHz to 6.41 MHz - Broadcasting (49 m)
- 7 MHz to 7.1 MHz - Amateurs (40 m), telegraphy and telephony
- 7.1 MHz to 7.3 MHz - Broadcasting (41 m)
- 8.8 MHz - Air traffic
- 9.5 MHz to 9.775 MHz - Broadcasting (31 m)
- 11.7 MHz to 11.975 MHz - Broadcasting (25 m)
-14 MHz to 14.35 MHz - Amateurs (20 m), telegraphy and telephony
- 15.1 MHz to 15.45 MHz - Broadcasting (19 m)
- 17.7 MHz to 17.9 MHz - Broadcasting (16 m)
- 20 MHz - Frequency used hair Soviet satellites
- 21 MHz to 21.45 MHz - Amateur (15 m)
- 21.45 MHz to 21.75 MHz - Broadcasting international shortwave (14 m)
- 25.6 MHz to 26.1 MHz - Broadcasting international shortwave (11 m)
- 26.960 MHz to 27.280 MHz - Range citizen, class D, with 23 channels, separated by 10 KHz between the channels, remote control hobby, radio telephony to private Walkies-Talkie with maximum power of 50 mW
- 27.290 MHz to 27.430 MHz - Radiotelephones with 3W power of 50mW and
- 28 MHz to 29.7 MHz - Amateurs (10 m), telegraphy and telephony
 30 MHz to 50 MHz - Telephony fixed stations and mobile public safety (police, fire, etc.).
44-50 MHz to 54 MHz - Amateur, radio taxi (6 m)
- 54 MHz to 72 MHz - Channels 2, 3 and 4 TV
- 72 MHz to 76 MHz - Frequency used for government services, beloved ¬ res, beacon
- 76 MHz to 88 MHz - Channels 5 and 6 tv
- 88 MHz to 108 MHz - FM Broadcasting
- 108 MHz to 136 MHz - Air navigation, air traffic control, weather service
- 144 MHz to 148 MHz - Amateurs (2 m)
-150.8 MHz to 162 MHz - Phones public safety
- 156.25 MHz to 162 MHz - Telephony recreational boats, speedboats, yachts, etc..
 174 MHz to 216 MHz - Channels 7 to 13 television

Frequency bands of SATELITES.
The frequencies available for communication via satellite worldwide are collated by the Interna ¬ tional Union (ITU) in Geneva, Switzerland.
In Brazil, the frequency of administration and industry regulations are borne by ANATEL.
In satellite communications are usually used the following bands:
Banda L: is the most used mobile Ascent (Up-Link): 1.6 GHz Descent (down-link): 1.5 GHz
Banda S: normally used for fixed Ascent (Up-link): 2.6 GHz Descent (down-link): 2.5 GHz
Band C: most used commercial mind ¬
Ascent (Up-link): 6 GHz Descent (down-link): 4 GHz
Banda X: exclusive use of communi ¬ cations military Ascent (Up-link): 8 GHz Descent (down-link): 7 GHz
Ku Band: exclusive satellite communicates ¬ tion, not being compart ¬ lhada hair terrestrial microwave systems
Ascent (Up-link): Descent 14 GHz (down-link): 12 GHz
Ka Band: Also exclusive to satellite communications Ascent (Up-link): Descent 30 GHz (down-link): 20 GHz
All frequency bands in Brazil are governed by a document called the ANATEL Plan of Allocation, Allocation and Distribution of Frequency Bands in Brazil, available for viewing on the website of ANATEL (www.anatel.gov.br). Figure 4 shows an example of graphical display of the frequency distribution plan.

TV and VIDEO
FOR BEGINNERS

The TV RECEIVER - CIRCUITS
In the previous lesson we analyze the video signal, verifying that this signal is quite different from the in ¬ uses radio transmissions, ¬ tion by occupying a much wider spectrum. We saw how this signal is modulated, and it should contain a lot of information.
To receive these signals the receiver must have special features, and in addition must contain two types of stages, able to process audio signals (sound), and another capable of processing video signals (image).
In this lesson we will analyze the general structure of a receptor W. Will we see a basic receiver, talking about improvements, and features that ¬ legs found in most modern receivers. Our analy ¬ lysis initially will be based on a receiver monochrome (black & white), since in future lessons when we understand well your work ¬ ing, we will see the color television.
We assume this lesson, the reader has a reasonable basis in electronics, as we begin to analyze circuit configurations, using both tran-sistores as well as valves and integrated circuits of ¬.
a) STRUCTURE OF THE RECEIVER TV
The TV signal has a frequency band much wider than the audio signal received by a receiver AM or FM.
This means that TV receivers must have characteristics that would make the selection of this band, but without let signals from adjacent channels.
Structurally, a TV receiver is not much difference from a radio receiver superheterodyne, only taking into account that at some point we have two signals to be processed: audio and video.
Thus for a television simplified black and white, have a typical block diagram showing ¬ in Figure 1.
Consider the function of each stage, souvenir ¬ though the number of steps for a particular function ¬ nothing, can vary from device to device, according to the time of its manufacture and resources to incorporate.
The signals received by the antenna, are taken up by the cable input selector circuit (block l).
This circuit consists of an RF amplifier, capable of operating with wide band signals used by TV, and with a noise level itself very low.
What happens is that the signal is extremely weak at this point. In addition to the noise he can contain pro ¬ priority, there is the possibility of compo ¬ nents of the circuit introduce noise. A valve, for example, because hot operate, and therefore subject to a higher than normal thermal motion introduces noise which manifest themselves in the form of showers. The transistors themselves, into operation when the temperature introduce noise in the circuits.
This noise, translates as drizzle on tele ¬ visors, and how we perceive a squeak in FM receivers, when out of season.
In Figure 2, we have the representation of the noise, which is nothing more than a signal that has no defined frequency, but composed of pulses that cover the entire spectrum.
The transistors used in this step of the televi ¬ sor, are of special types, characterized by a very low noise level.
Although the selector, we found that the converter generates a frequency signal which depends on the tuned channel, so that a beat occurring between them and resulting in the frequency difference equal to or intermediate frequency Fl.
The signal Fl and then taken to the block of the second TV receiver, which consists of several steps amplifier Fl (Fig. 1, block II).
In the final stages of amplification, detection is made of the video signal (Fig. 1, Block III), and simultaneously separating the audio signal, which happens to take a different path.
Following the first audio signal, arrived at block IV (figure 1), which is the pain Fl ¬ amplifies sound, and in some receivers, is substituted directly by the audio detector.
The audio detector, is nothing more than a discriminator, since the sound signal is modulated in frequency, V being the block diagram of Figure 1.


the radio receivers used in common. This is the VI block diagram of Figure 1.
In stereo receivers, we include a multiplexer PLL, that makes the separation of the channels, which are then amplified by dif ¬ ferent stages.
Returning to video detector, we now examine the video signal, which goes to a first amplifying step, which corresponds to block VII.
At this point of the circuit, the signal is split into two, the signal containing the image information (video itself), and sync signal, which contains information on both the vertical and horizontal sync.
In this same block, have a return for the signal which controls the AGC circuit or Automatic Gain Control, which is represented by cultu ¬ co VIII.
The purpose of this circuit is to increase the ho ¬ gan the stages of input and Fl receiver when the signal being received is weak, and decrease its gain when the signal is strong, so as to avoid saturation.
This circuit also helps to reproduce the effects of changes in signal reflections that occur in a moving object, for example a plane.
The video signal itself, after amplified is taken directly to the kinescope (blo co ¬ IX), to modulate the electron beam, and thus obtain the light and dark spots in the image.





Since the signal
leads ¬ timing is
of the block X
consists of
separator synchro ¬
agency. The purpose
This block is sepa ¬
rar pulses
vertical sync, the sync pulses ho ¬
rizontal. Consider on separate paths
the two types of pulses. The sync pulses
vertical, less frequently, go to the block XI,
consisting of an integrator. This block is
purpose of modifying the waveform of the signal
timing, so that it can be used by
the next block.
The next block, consists of an oscillator gatilhado, ie an oscillator which produces a waveform "sawtooth" but controlled in frequency by the vertical sync signal. This block, with the number XII, then produces a vertical scan signal, but in synchronism with the pulses received by the receiver, thereby maintaining a stable image. In this block, the lot! is led to vertical deflection system kinescope. ¬ weep parallel, the horizontal sync signal goes to block XIII, which consists of an Automatic Frequency Control (AFC), which acts on the block following the block which is the fourteenth horizontal deflection oscillator. The purpose of this oscillator is also get a sawtooth signal synchronized with the pulses received, as shown in Figure 3.




In addition to the horizontal deflection signals of this block also serve to excite a special stage, marked block XV. This is the bias circuit high voltage kinescope. This circuit is based on a high voltage transformer, called "fiy-back, which creates some tension mi ¬ sands of volts needed to ace ¬ deceleration of the electron beam.
Finally, we have the block XVI, whose purpose is to provide the voltages that the various eta pas ¬ need for your FUNCI igni ¬ normal.Além these blocks, depending on the type of ap ¬ ance, we can find interesting varies ¬ tions. For example, in color television circuits, we must add the blocks that make the recognition of the color signals, process those signals, and applying the kinescope. In a gra ¬ vador VCR, have the same blocks, except that make the excitement of kinescope, as shown in the block diagram of Figure 4.
As we have a selector (amp + converter), and detection steps video, the recorder signals, both can be used as "decoded" as pure audio and composite video, as we saw in the previous lesson, but also can act on a block modulator. In this co-blocking, signals are again "mixed", part of a signal that can be played on channel 2 or 3 of an ordinary television.
b) The SELECTOR CHANNEL
The channel selector, is the first circuit that we will look at our course, and there are normally blocks le II we studied, ie, RF amplifier and converter.
In older circuits, the d selection system channels used, is a "pellet" as Figure 5 Showing Faults.
In this circuit, we have an amplifier stage with a valve, and a converting step usand wants us another valve, one typical circuit is shown in figur 6.

When we change the channel, a drum rotates engaging the contacts (pads), where the coils are all tuned circuits, the dua steps.
The coils are pre-adjusted at the factory, as ma small differences always exist es characteristics which may be due to varying temperatures and other factors d, rivers may need fine adjustment.
Thus there is in parallel with the tuned circuit d, one capacitor vernier, allowing make small adjustments in each channel tuned d so as to obtain the best line as mostt Figure 7. Access to the capacitor vernier, is done by means of a button switch on the same axis, but involving keyswitch the axis of the stations.
In receptors that have owned ¬ in UHF bands must be pre ¬ seen an additional system to its tune.
As a key, the corresponding number of positions ¬ ing to the channels of this range is not feasible, what is done is tuned continuously, through a vari ¬ able, similarly to a radio receiver.
Thus, in many receptors ¬ res, which has one switch position is UHF, wherein each ¬ lap is the key, and then the mu ¬ dance station becomes an ordinary button, as shown in Figure 8.
For a circuit-ized transistors, the principle of functioning ¬ to the same, with the difference that instead of valves have transistors, and obviously the supply voltage is much nor ¬ me, that in the case of the "Barrel ".
In Figure 9, we have the structural ra ¬ dial into blocks of a typical TV guide.
Signals arriving from the antenna, undergo a transformation ¬ amateur, called Balun, which is a contracted form of "balanced to unbalaced", since signals arriving from the line 300 pounds 2, are balanced, and the circuit needs signals unbalanced to operate. Urn as the signals pass through this transformer, they are led to an input filter, which prevents passage of signals from other bands, which may affect the operation. Device.
This filter is tuned, and its signal is taken to an RF amplifier, which is characterized by high gain and low noise.
This amplifier have new tune, but now with a doubly tuned filter, so as to leave strictly pass only the band of the tuned channel. A local oscillator generates a signal whose frequency is the sum of the frequency of the signal tuned ¬ with the video frequency Fl, that our standard (M) is 45.75 MHz
Note that in this case, there is no need to generate another signal to match Fl sound, which has different frequency, it is possible Fl's own video achieve this displacement.
This is because when we combine the two signals, generated by the local oscillator with the signal entering the station, which actually has a fairly wide range, all frequencies in this range moving, and what we get is actually a range of 6 MHz wide, the band shifted to Fl, as shown in Figure 10.
We then the sound carrier signal, just moved to the 41.25 MHz frequency where it can be extracted easily, because ¬ amplification.
Obtained signal Fl, now seletorele is sent to the next stages of amplification.
A progress achieved in relation to the selectors ¬ tion to the old types "drum", is the use of the varicap.
The varicap diode or variable capacitance is urn semiconductor component, which can make the tuning circuits controlled by voltage.
In figure 11 we have an oscillator circuit, which makes use of a varicap diode.
The capacitance of the diode displays, and ¬ both the tuning frequency of the circuit depends on the applied voltage, and hence the position of the cursor of the potentiometer.
Thus, instead of a variable capacitor ¬ ble, as in radios or a rotary switch, we can use a common pot, to the tuning.
See then that the voltage obtained in the pot, is carried two or three varicaps, since in the simplest circuits, we have meámc time to vary the oscillator frequency and tuning, and more elaborate have also vary the tuning of RF amplifier circuit as shown in Figure 12.
Based on varicaps diodes, have a more modern type selector, which is done by means of key buttons as shown in Figure 13.
Each key associates have two trimpots, one that does fit "thick" or main voltage applied to the circuit, and one that does fit "fine". Afuando about both, adjust the tension on the desired channel, so that it will polarize the varicap, which lets you select the way this season. The yes-when we touch this button, put the trimpots on the circuit, and thereby obtain the voltage tuning to that channel.
Note that the key used is the key type interdependent, that is, when we press a button, any other that is engaged, is discon ¬ gada automatically.
Still based on the varicap, there is another possibility, found in many television, which is the tuning touch ..
Here, what we have is an integrated circuit switch, based on the strength of that person's fingers, switches its outputs, then taking ten ¬ are the pair of trimpots adjustment tuning of each channel, as shown in Figure 14.
The sensor for this type of switch is then in two taps of metal, to be played simultaneously with the finger, as shown in Figure 15.









The main disadvantage of this system presents is that we must have a key or touch point, and trimpots two for each channel, which makes proper only for the case of the VHF band.
What we do in practice is to leave a thirteenth position set for the UHF channels which are selected by selector separate, continuous strip (potentiometer, for example) or otherwise.
In today's televisions, tuning the drum or by keys is already rare, found only in popular models cost less.
The most modern facilities utilize digital commands that are interpreted by internal microprocessors, which so can re ¬ ceive information about the channels to be tuned, but also generate strains that co ¬ send other functions such as volume, color, contrast, brightness, etc..
Through circuits PLL (Phase Locked Loop) can be synthesized directly from the oscillator frequency with great accuracy, thereby eliminating the necessity of adjusting trimpot in each channel, as shown in Figure 16.
How to obtain the frequency tuning is much easier as these dedicated integrated, we can easily have selectors for all ca ¬ tions of VHF and UHF, using a panel keypad with numbers.
To tune the channel 56 for example, UHF, simply type 5 and 6 and the circuit interprets these values, generating the oscillator frequency and ten ¬ are necessary for the tuning, the selection of that channel.
The command signals 5 and 6, are digi ¬ as such, can be sent to the device by remote control.
Processed by a special circuit, which we will study in future lessons, signs of a remote control, are sent to the switch, which then deter ¬ nando frequency must be synthesized by the local oscillator, and how often should enter the RF amplifier circuit and reach the converter.


What is important at every circuit we've seen is what is the basic purpose of the selector block, the station receiving signals, amplify them and combi ¬ nando them with the local oscillator signal, we obtain the intermediate frequency signal that for the Video is centered at 45.75 MHz, and 41.25 MHz for the audio, as shown in Figure 17.
Note that it is precisely at this point of the ap ¬ ance TV, we found higher frequencies. These frequencies can be up to 216 MHz, the VHF receiver is only when tuned channel 13 and reach the 890 MHz in the UHF receivers when tuned channel 83.
For this reason, the selector is a very critical part of the TV, since dirt, moisture, improper placement of the repair parts, can easily affect its operation.
The selectors can either occupy separate blocks or slabs, which must be shielded to prevent external influences such as may be a plate with the other circuit stages, but pro ¬ tected with shielding due to the influence of adjacent cir ¬ ments.
In the practical part of our course, we will see how to work with the selectors, and even-tual adjustments.
In typical dial suits so many different types of inputs and outputs. We have based selector in "drum" transistorized, where we find the following connection points:
• Powered by two points, one for the positive voltage bias of internships and other land.
• Input signal, where the antenna is connected, it can be done directly, and in some models through capacitor insulation.
• signal output Fl to the next step, performed through shielded wire. • Input Signal AGC (Automatic Gain Control).
Note: Depending on the type, we may have more than one supply voltage. For the selectors valves, must be included with the filament voltage of these components.
c) CIRCUITS IN PRACTICE
The development of electronics has led to increasingly compact assemblies, circuits, and increasingly complex, given the possibility of their integration in dedicated components.
Thus, based on the old selectors tam ¬ bor the valves, as these components are mon-sults in bulky sockets, and even discrete components of good size with coils wound in the form of special plastics and complex mechanical features, and easy giving pro ¬ lems, we move to the types with varicaps, which is more compact and has fewer parts millstone ¬ BATCH already are more reliable.
In these circuits, mounted on printed circuit boards, many coils of low inductance can be obtained directly from longer tracks, folded or spiral con-forms shown in Figure 19.
Thus, when analyzing a selector and compare it with the diagram, the technician may be embarrassed, not to find a coil, which is actually the very track of the printed circuit this element.


Similarly, capacitors can be very low values, which are obtained by copper tracks, with some arrangement as shown in figu ¬ ra 20.
Two tracks running parallel, or a larger area comparing with the land line, a capacitor is mam ¬ low value.
The capacitors still have "bypass" accor ¬ me shown in figure 21, which may simply form a kind of biindagem for a pass ¬ ing signal from one point to another circuit on a printed circuit board.
The inputs and outputs signals of selectors, is common to use this type of components, whose representation is shown in the same figure.
Depending on the complexity of the circuit selector, and also of its kind, can be found from ¬ many adjustment points, which can be either trimmers in parallel with coils (although te ¬ nes type of setting the gain is smaller), as nuclei or the relative position of coils. The operation fre ¬ quences very high, ¬ tor critical in any setting that requires skill and the use of special instrumental ¬ cial.
PRACTICE PART REPAIRING SELECTORS CHANNELS
As seen in the theoretical part, the selector is found that the higher frequencies of a TV, thus, this element of the TV is quite delicate and critical.
However, there are some defects that month mo ¬ coach beginner can fix, since I ¬ nha care and skill.
Symptoms of a TV that has pro ¬ lems selector may vary. Taking as its starting point a traditional TV with selector drum type, give some information that may be useful to the beginner coach.
a) SELECTORS BARREL
P main problem that this type of selector displays, is the contact wear pads of the drum. Thus, when we change the channel, the station tuned in, you can get in ¬ determines the moments of normal form, but sometimes you can get with sprinkles and even failures, as suggested by the manufacturer.
Stirring the selector button to take lightly tuning the channel, or trying to fix it in an intermediate position, we were able to tune normal. This defect is characteristic of the poor contact aas inserts with the keyswitch. The immediate solution simplest is to use a "spray" cohtatos cleaner which should be applied on all wafers, and the switch accor ¬ me cicuito.
What occurs is that these contacts are Worn ¬ tam, and yet formed an oxide layer that prevents passage of signals. A better solution is to do the washing tablets and Thinerou own contacts with other solvent, but must have the ability to disassemble the mechanical parts of the switch, and then reassemble them correctly.
The selector must be care ¬ parts dosamente washed and dried before being placed to function.
In this process, the technician must mark the positions of the tablets, according to the channels that tune.
Receptors in the valve occurs yield loss of the circuit, or even if he ceases to oscillate, the loss of emission of these components or their weakening.
The valves "fade" in the sense that the cathodes cease to emit electrons in amounts ¬ sufficient to obtain good functioning, then changing the characteristics of the component.
Although few selectors are still using valves and that when this happens, what is recommended is "retiring" the TV; may be that having a valve available, the type used in the selector if its features are still unsatisfactory with the simple replacement possi ¬ ble either recover operation.
The selectors have many points tes ¬ ing and adjustments, where signals are applied both for evidence of functioning as taken or made themselves ¬ tional measures in accordance with the manuals Thinerou own contacts with other solvent, but must have the ability to dismantle the mechanical parts of the switch, and then reassemble them correctly.
The selector must be care ¬ parts dosamente washed and dried before being placed to function.
In this process, the technician must mark the positions of the tablets, according to the channels that tune.
Receptors in the valve occurs yield loss of the circuit, or even if he fails to
^ Vor-ILOR nala narrla He oscillate, the loss of these components are emis ¬ or weakened.
The valves "weaken ¬ hundred" in the sense that the cathodes cease to emit electrons in amounts suffi ¬ aware, to obtain a smooth operation, then changing the characteristics of the component.
Although few are the selectors that ain ¬ use of valves and that when this happens, what is recommended is "retiring" the TV, it may be that having a valve avail ¬ able, the type used in the selector if its characteristics are still satisfactory, with simple replaces ¬ tion is possible to recover the operation.
The selectors have many points tes ¬ ing and adjustments, where signals are applied both for evidence of functioning as taken or made themselves ¬ tional measures in accordance with the manufacturers' manuals. We also have many adjustable coils and other components, whose accesses are made in many different ways, as shown in the example selector


It is important to note that in many cases, adjustments must be made with tools não.Falta ¬ extreme sensitivity in terms of tuning tracks, or tune in ficuldade di ¬ ca ¬ tions certain.
• The channels have captured image deficient (drizzle).
• You can not have the same po ¬ sound and good quality of ¬ with low income for both.
These symptoms are charac ¬ rísticos problems with a channel selector.
To replace the varicaps if necessary, one must take into account its maximum and minimum capacitance, the voltage range of the original opera ¬ tion. Manufacturers typically have varicaps indicated for the applications in question.
If a guy is not original is used, with different characteristics ¬ ing, adjusting channels to me ¬ Lhor reception is not possible.
c) SELECTORS IN TOUCH
The procedures for re ¬ stop selectors, so that fa-zem use key key as touch, follow basically two types of analysis.
One is in the area of ​​conversion and signal amplifi ¬ tion that operates exactly like a common selector, checking voltages, and if there is a signal at the output (we will check in future lessons using generators, and other instruments for this pro ¬ va ).
The other is in control industry, we get to the veri ¬ apertarmos each key, appears to control voltage of varicaps in trimpots correspondentes.Um channel that does not make adjustments, or they do not take in a satisfactory manner, may just indicate that , button or touch is not aluando, or that there are problems in the corresponding trimpots.


商品
半導體:
QQ - BF245 - 場效應晶體管結
電阻器:(1/8 W5%)
R - 150 KQ - 棕,綠,
R2R5 - 330£2 -
橙色,褐色
R3 - 120 KQ - 棕色,
紅色,黃色
R4 - 150 II - 棕,綠,
棕色
電容:
C - 220 pF的陶瓷C2C6 - 47 pF - 陶瓷C3C4 - 4.7 nF - 陶瓷C5CG - 10 NF - 陶瓷電容C7C10 - 100 nF - 陶瓷C8 - 22 pF - 陶瓷CV - 變量 - 參見文字
雜項:
L - 改造樓455千赫
S - 單開關B - 9 V - 電池或電池組的印刷電路板,電池保持架和電池接頭盒用於安裝按鈕用於可變導線,焊接等。
BFO代表節拍頻率振盪器頻率振盪器或節拍。的首字母縮寫OFB也可以在一些公共CONTRADA¬¬蒸發散的技術,但在本文中,我們將保持原有的。
這樣做是什麼,結合SSB信號產生的振盪信號,重建¬CE載波幅度調製,但是頻率EMtermediária受體,即455 kHz的無線電合作,週一建議圖3
passaa的端口,多拉的檢測與康復之前,他們無法消除的跡象,但不可理解的聲音,識別正常通過以下步驟可以播放的音頻信號。
在交流了¬通信接收器,如用頭髮業餘愛好者,BFO是濃度¬受控晶體,並產生精確的頻率¬重返社會的quences的:這些頻率為456.4 kHz的上側帶(USB)和453.6 kHzLSB(低級側頻帶¬rior),一個接收器,您芽¬中間頻率為455千赫。
在我們的例子中,我們可以不給我們,奢侈品,因為獲得這些晶體的頻率,序列的不是容易的!
事實上,即使是一個CRIS•任何這樣的頻率,它可以不再被發現的每一個角落...
我們將要做的是這附近產生一個信號,但可以調整,使,使讀者找到實驗的地步,從而進行了調整,原來的聲音都可以聽到。
運作方式我們的BFO
我們已經出版anteriormen,你BFO本期刊,但是,有一個電路不一致,veniente我們尋求消除,NAR穩定。事實上,一段時間以來,集和他逃離楊乃武與小白菜,美國中央情報局和需要復位。
考慮到共同收音機,不是很穩定,我們準備場效應晶體管的電路。
在這個電路中,我們有一個Collpitts振盪器工作在確定的頻率由一個共同的與可變電容器串聯樓。這種可變電容,我們可以調節頻率的電路,我們希望聽到的LSBUSB是一種反式¬SSB
該振盪器的信號,因為一個輸入,通過另一個晶體管場效應君¬TION
樓的小收音機,我們使用的階段。
事實上,我們甚至可以注入的信號在事前¬本身,因為通過初步ETA PAS,接收器,他結合的FLS要達到預期的效果。
電源電路是由標準電池的方式,有很大的耐用性,因為電路是在消費方面的生態¬nomic
MOUNT
在圖4中,我們有圖¬馬全BFO
一電路板的佈置的組件¬ING即時¬壓力時,如圖5中所示。
請注意寶,sition場效應晶體管,因為如果有反演¬,該設備將無法正常工作。
請注意,可以使用¬MPF102代替BF245中的晶體管,但他們的顯示¬¬終端的位置是不同的。線圈L 1enrolamentoprimário一個小的反式¬F 455千赫視網膜¬ERED等效的無線電AM丟棄。可以使用一個跨¬形成的核心,白色,黃色或黑色。紅不作為線圈的振盪監管機構。
電阻都是1/8 W5%或以上的公差¬ance和電容器的陶瓷¬ XRF,和XRF2 microshocks的是常見的。這個變量還可以將¬veitado一些小型無線AM被丟棄,因為它不是關鍵組件。只要注意,如果你使用,部分低容量的距離的變量,也有FM波段的無線電,你可能需要增加值的焦油¬電容串聯,以獲得與此組件調整。
輸出的信號,如果該信號被注入到受體¬Tor的樓使用¬屏蔽電纜。如果注入到天線,我們可以使用兩根導線用爪子:一個被連接到天線和其他負反饋或條目接收¬Tor的土地,它應該工作。集,可輕鬆在一個塑料盒,二¬的才有基本上阻止¬開採的電池盒。
調整和使用
最初,AP連接TAS“波接收電流¬¬各種。最簡單的連接的天線^ X,平常心是沒有必要的連接X2.Se注意到缺乏的激子,重刑的電路,因此您可能需要的土地X2接收器連接到輸出。
其他的可能性李鵬¬重刑BFO都是圖6中所示。
起初,耦合使capacitlvamente enrolan¬幾匝的導線連接到X在拉桿天線本身約¬受體,這是一種非常有效的解決方案,重新¬受體更敏感。
在第二種方法中,我們纏¬媽媽,以便將信號耦合到電感電路的兩個或三個線匝共同的受體本身。
一旦連接到接收器單元中,我們覺得¬IZESSB傳輸。一旦設置這個信號接收器,打開的BFOS1和行為上CV E之間的通信連接¬往往直到SSB信號被解碼。
如果沒有達到由可變¬CV,調整,嘗試:意圖¬馬背射擊的核心的線圈L中,。
如果仍然不CON¬吉爾,改變C值,它可以在47 pF470 pF的範圍內。
成熟的運作¬只使用設備,¬ajustan它時所需做它時,你聽到這些,罐子SSB通訊。

對於集成¬cerned聽到輻射¬oamadores的,最佳的軌道如下:
80
3500-4000千赫
40
7000-7300千赫
20
14000-14350千赫


這些曲目,具有良好的天線和良好的計劃,粉DEM聽到的業餘操作的SSB設備的遙遠的地方。
除了帶放射性,成型,讀者可以探索的頻譜,並發現了一些有趣的通訊好馬加鞭,在SSB
有賽季在歐洲的常規程序操作上的SSB,因此無法清楚地聽見在一個共同的接收器。
此外,常見的接收,可以捕獲軌道中,器短波位於46 MHz10 MHz之間和連接,TRE 1014 MHz¬OPED或船隻,車站發
zendas(班達亞齊的土地),公共服務,惡習,等等。對BFO的另一個重要用途是,它允許你添加一個提示音的連續波(CW)信號,使他們更動聽,檢查圖7 CW傳輸簡單,terrompendo-上升和restabelecen
¬SOR運營商沒有任何調製。在莫爾斯電碼和無線電接收這些開關在一個共同的聽到¬猿在的代碼,網絡連接,凸輪很難理解。使用BFO獲得的提示音,這讓我們很容易的翻譯的消息。

自動增益控制 - AGC

是非常重要的,在接收器中的自動增益控制或靈敏度。讓我們來看看這個電路是非常重要的。
假設我們任何一個站調諧與一個接收器,不具有自動音量控制。
改變調諧到另一台接收器,揚聲器的聲音再現的強度並不總是相等的。如果我們換到一個更強大站,聲音的強度增加,需要設置一個新的音量控制接收器使用手冊。假設玩家決定切換到另一個站太多,強度較弱。因此,聲音的強度會降低,你應該調整你的強度再次給相同的音量先前設定的監聽器。
擁有的受體,我們需要來調整音量,每次接收器,改變從一個季節到另一個,這將是非常不方便的。
自動音量控制或靈敏度的接收器電路中的註冊成立,這項工作將全部自動通過完全電子電路。該電路控制的靈敏度的接收器,例如,聲音的強度顯然是沖洗偵聽器所選擇的具有相同的強度,無論被調諧到一個站更強或更弱。
讀者應該知道,由發送站發送的信號不到達受體具有相同的強度。
這些缺點基本上解決了與使用的自動增益放大器電路樓。則作出調整,以便放大弱信號和強信號重放的聲音的電平由接收器的調諧期間季節變化大的變化,通過避免衰減。
在圖30中,我們可以看到接收器的靈敏度¬性的自動化控制的接線圖。從二次樓的最後的RF變壓器的RF信號被施加到整流二極管D1
正如讀者可以看到的,在二極管的陰極被連接到變壓器次級¬業餘,從而在二極管D1僅允許通過的信號的負半週期。此負的脈衝電壓信號RF是由電容器C7,過濾,並通過電位器P1的電流設置它們的端部之間的電壓降。
越高的信號,更大的負電壓,開發中的電位器P1,反之亦然。正如讀者可以看到的,變化的負電壓檢測器被施加到的兩個偏振的基極放大器樓。
第一電路接收的信號從Q1的基極的電阻分壓器,由元件R1R2R3,其中偏壓晶體管Q2基極由電阻器R6和第二電路。該負電壓施加到晶體管放大器樓的基地,將調節電路的放大增益,從而保持基本上恆定的輸出的最後變壓器樓的擴增水平。
儘管電路自動增益控制(AGCaluarem微弱的信號在放大器樓,將信號放大到最大,這是一個信號太弱,系統不會自動增益控制效率。此不一致的,veniente並沒有想像中radioreceptores商業調頻和中波,通常是因為站發送的信號,以高功率。
讀者應該永遠記住,該系統的接收器,用來跟踪電話業餘慢性萎縮性胃炎,必須是非常有效的,因為電視台是非常遙遠的地方,接收到的信號非常微弱的情況下,廣播電台短波範圍內。
在短波radioreceptores的,除了作用在步驟放大器樓,AGC電路也工作在混頻器電路與射頻(RF)放大器級。有幾種方法,然而,大部分的AGC電路是根據本章中描述的相同的原理來自動調整靈敏度的放射受體。
另一種類型的自動靈敏度控制輔助系統可與常規的AGC相關聯,用於控制的RF放大器級的增益。第二輔助系統大大降低了從地方台的CAG非常強烈的信號。通常由接收天線接收到的信號是如此的強烈,傳統的CAG無法控制,則輔助CAG轉化為行動。在圖31中,我們可以看到輔助電路CAG
該方法包括:連接點之間的一個半導體二極管AB,在A點晶體管Q1的集電極與二極管電路的陰極和二極管的陽極連接於B點功率晶體管Q2
晶體管Q2基極偏壓,必須進行調整,使集電極電流產生的電壓降比A點在B點等於或略小因此,二極管不導通。讓我們來看看它是如何工作的。
當一個站被調諧強,檢測器電路發送一個負電壓到晶體管Q2基極通過正常的自動增益控制,減小了電路電流。
隨著還原電流的晶體管Q2,電阻器R3兩端的電壓降超外差比RF接收機調諧有更多的選擇性和靈敏度。
超外差接收機可能調諧在一個單獨的站和另一個非常準確,各種橫跨帶鋼廣播¬融合的長度的台站。
超外差名稱是給定的名稱的heterodinagem,其中包括在產生一個拍頻信號通過混合兩種不同的頻率,製造第三頻率恆定值的現象。採用目前的廣播和電視heterodinagem過程。要理解這一現象的heterodinação接收器,你必須知道什麼是拍。
以一種樂器,鋼琴作為一個例子。首先,我們打¬對應的按鍵中間C.您聽到的聲音播放時說明是每秒256個週期。然後,注意到天然的Si,具有每秒240個週期的頻率上播放。
我們知道,每一個音符的音樂有不同的色調和不同。但是,如果我們同時達到這兩個鍵,你聽到的聲音是不是CSi,但兩人的混合物。如果我們仔細觀察,產生的聲音,似乎是碧波蕩漾,減少和增加強度。此紋波Perce的出現¬ITED的每秒16次和等於256240週期音符的頻率之間的差異。
跳動是該振盪現象,所得混合物產生兩個頻率的拍頻的數目對應的給定的名稱。的現象也會發生在整個頻譜的電磁波攪打。
當兩個射頻信號屬於波hertezianas混合,攻絲的現象發生,並產生一個第三頻率不同¬忒原有的兩個波。
超外差式接收機的混頻器電路,一般是在嶺¬primei步驟放大樓。大多數商業接收機使用
轉換電路頻率fL,作為一個單一的晶體管振盪器和混頻器同時運作。這種類型的電路被稱為自激振盪混頻器電路。
在圖14中所示的自激振盪混頻器電路。使用這種方法,降低成本,和c增加的接收器電路的簡單性。
有接收電路具有獨立的本地振盪器的混頻器電路,以獲得拍頻。的本地振盪器信號耦合到混頻器電路,以獲得中間頻率可以在幾個方面。
獨立
有獨立的接收機的本地振盪器的電信設備,被廣泛應用於超外差的radioaficcionados受體¬商業FM和電視頻道選擇器的器。在實踐中,往往面臨難以找到這樣的線圈osciladoras,專門從事電子產品的商店,並一直呼籲建設這些自製的軋輥的方法。
由於接收器具有一個獨立的線圈配置有利於它的構造,允許選擇使用線圈配置簡單的振盪器電路的本地振盪器。如果玩家觀察振盪線圈

混頻器電路,用於在一個的放射受體,具有自激振盪混頻器,振盪器線圈的次級繞組被捲繞在這樣一種方式,以產生一個合適的振盪電路的反饋。
在實踐中,這種類型的建築家線圈變得困難。
在圖15中示出的混頻器電路的振盪器電路不知疲倦¬下垂。
讓我們來看看是怎麼拍頻。信號從天線被調諧的調諧電路由可變CV1的形成,使線圈L1。二次L2中感應的信號被施加到由Q1 NPN晶體管(BF 494)的混頻器電路形成。






晶體管Q1的發射極接收的本地振盪器信號,通過電容器C7。本地振盪器被由晶體管Q2形成的,這是一個變體,其用於維持振盪的反饋是由電容器C5Colpitts型。的可變電容器VC2和電感器L3構成的諧振電路的振盪器,用於產生信號,以產生一個拍頻的樓負責455千赫。在圖16a16b,具有耦合到混頻器的振盪器信號的其他形式。
與自激振盪混頻器電路的放射受體被廣泛用於便攜式設備,尤其是在OM,因為它們是簡單和

經濟。該電路利用一個單一的晶體管振盪器和混頻器作為同時¬neously(圖14)。這樣的混頻器電路是脆弱的更高的頻率的調諧頻率的受體中的變化,因為頭腦實際¬調諧電路被耦合到接收器的振盪器電路。
其中一個有趣的功能,我們將發表評論,安裝在放射受體的調音台,配有自激振盪電路,它可以發生在站選擇將他們的調子,即站逃離時,感動或改變天線的長度這是因為這些變化影響的頻率轉換器的混頻器/振盪器,它也被連接到接收器的調諧電路。
採用的技術,以消除這一不穩定的缺點之一是添加的步驟擴增的RF天線電路。
讓我們來看看如何混頻器/振盪器電路(圖14)。
為了使電路工作,作為一個振盪器,一個反饋信號,構成的諧振電路由線圈L4和電容器CV2實現連接到晶體管Q1的集電極通過線圈L3。所調諧的信號被連接到發射極電路L4/CV4和被施加到晶體管Q1的發射極通過電容器C3
線圈L4和電容器CV2確定接收機的本地振盪器的頻率。的線圈L1和電容CV1形成的調諧電路,以選擇所需的電台。線圈L2形成一個較小的匝數,允許一個完美的級電路與混頻器/振盪器的天線的阻抗相匹配。電容器C1去耦的RF信號的功能presen¬特來自本地振盪器的tansistor Q1的基極,使晶體管的功能幾乎共同的基本配置中的本地振盪器電路。然而,從環形天線的信號看見的電路,在共發射極配置作為一個放大器¬費裡。 RF變壓器樓放置在晶體管Q1的集電極電路中,選擇如下的放大器樓的電路,該電路的頻率調諧到455千赫的樓。
Novo! Clique nas palavras acima para editar e ver traduções alternativas. Dispensar
Google Tradutor para empresas:Google Translator Toolkit

Nenhum comentário:

Postar um comentário